Diário da minha experiência como Au Pair em Fulham, Londres, Reino Unido
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Quinta-feira, 10 de Julho de 2008
como ser au pair

Tenho recebido vários pedidos de informação sobre como ser au pair por isso decidi fazer um post para assim toda a gente que estiver interessada ficar a saber.

 

Eu inscrevi-me numa agência no meu país que faz o programa Au Pair na Europa, a Associação Portuguesa de Aprendizagem Intercultural (APAI). Tive de apresentar currículo e escrever uma carta de motivação a falar sobre mim e explicar porque é que quero ser au pair, bem como que experiência tenho com crianças. Também tive de arranjar cartas de referência e fazer um portfolio com fotos de mim com crianças a fazer actividades. Ainda tive de pagar a inscrição na agência e no programa e o seguro. Depois disto, eles enviaram o meu profile para a agência parceira deles em Inglaterra que é a Childcare International, que o mostrou às famílias que queriam ter au pairs. A seguir, eles informaram-me das famílias que estavam interessadas em mim e mandaram-me os profiles deles. Eu tive de esperar que as famílias me contactassem por telefone para falarmos. Quando acertei tudo com a família, tive de reservar o voo que fui eu que paguei, fazer a mala e ir.

 

Entretanto, as coisas com essa família não correram bem e eu contactei a agência Childcare International. Eles disseram-me para falar com a família calmamente sobre o que  me está a deixar descontente. Eu fiz isso e como as coisas ficaram na mesma, contactei a agência outra vez e eles disseram então que iam procurar outras famílias mas que eu tinha de dar duas semanas de aviso à família. Depois mandaram-me informação sobre outras famílias interessadas e foi então que conheci esta família com quem tenho estado até agora.

 

Mas tenho conhecido outras au pairs e a maior parte vem sem agência. Ou seja, procuram em sites ou jornais por famílias interessadas em ter au pairs e contactam directamente as que lhes interessam.

 

Antes de vir, achei que fosse mais seguro vir por agência porque assim caso algo corresse mal, havia alguém responsável a quem eu podia recorrer. Quem vem sem agência, tem de desenrascar-se sozinho. Mas pelo que tenho visto desde que estou aqui, não vale a pena vir por agência, pelo menos pela agência que eu vim. As famílias não recebem qualquer tipo de apoio por parte da agência, simplesmente têm de pagar um boa quantia para estarem inscritos. E eu também não recebi qualquer tipo de formação antes de vir. A verdade é que a única coisa que eles fazem é mostrar os profiles das au pairs às famílias e os das famílias às au pairs, de resto, não fazem mais nada. Caso algo corra mal, eles não se mexem, não vão lá falar com as famílias ou com as au pairs. Simplesmente dizem-te para tentares tu conversar com a família e se os problemas persistirem, para mudar de família então.

 

Mas isto não é assim com todas as agências. Sei que há outras agências que agem de outra forma. Por exemplo, a agência Multiway (http://www.multiway.org/) faz o programa au pair para os EUA e também programas de intercâmbio para quem está no Secundário, etc. A agência parceira nos EUA é a euroaupair (http://www.euraupair.com/). E eles dão muito mais apoio às au pairs. As au pairs têm as couselors e a agência envia regurlamente cartas a fazer inquéritos sobre a família e a couselor.

 

Quem quiser vir por agência, aconselho a fazer uma boa pesquisa primeiro. Quem quiser procurar em sites, este é muito conhecido em Londres: http://www.gumtree.com/ ou este para todo o lado: http://www.aupair-world.net/. Podem procurar e contactar as que vos interessar directamente.

 

E o mais importante é quando falarem com as famílias fazerem as perguntas todas que quiserem e tirarem todas a dúvidas que tenham. É muito importante que fique tudo esclarecido no início para evitar problemas mais tarde! E uma das coisas que uma au pair deve ser, além de outras claro, é fléxivel para se adaptar a um novo local, a novas pessoas, a uma nova cultura, a novos hábitos, a novas rotinas, etc.

 

Claro que nem tudo é um mar de rosas. Há dias dificeis, outros piorres, uns assim-assim, mas também há dias bons e uns muito muito bons. É a vida. Aprende-se muito. Cresce-se. É uma experiência única. Aconselho vivamente!

 

Caso me tenha esquecido de referir algo ou tenham alguma dúvida ou questão, avisem ;)

publicado por Andreia às 09:07
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